Um desconhecido me veio falar. Nada incomum, todos são desconhecidos.
Ele veio me abraçar, me felicitar. Veio fazer todas as coisas que, supostamente, eu fazia quando viva ao encontrar alguém.
Ele me reconheceu. Gritaria se eu conseguisse. Ele me reconheceu dos tempos de vida.
Me descreveu com detalhes. Tamanho, temperamento, cor dos olhos, tipo de casa, textura dos cabelos, número de filhos, maridos e vizinhos... Tudo.
Ao fim da conversa perguntei "e você?". E dele próprio, nada o próprio homem sabia.
Como posso acreditar em quem não lembra de si mesmo? Não tomei nota de mim.
domingo, 31 de maio de 2009
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Nada como o ócio criativo
Olhar em volta não fazer nada e cultivar idéias. Dar voltas, ficar deitada. Brotar, brotar, brotar...Deixar tudo de inusitado vir a cabeça.
O ócio só tem sentido entre tempestades. Entre chegar cansada do trabalho e acordar atrasada pro mesmo.
Entre uma sexta badalada e um fim de domingo deprimente. Só existe o vago se existe o lotado.
Em momentos de puro ócio, o parado vira rotina, vira óbvio. Você não aproveita o que tem o tempo todo.
O ócio só tem sentido entre tempestades. Entre chegar cansada do trabalho e acordar atrasada pro mesmo.
Entre uma sexta badalada e um fim de domingo deprimente. Só existe o vago se existe o lotado.
Em momentos de puro ócio, o parado vira rotina, vira óbvio. Você não aproveita o que tem o tempo todo.
terça-feira, 12 de maio de 2009
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